quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A Igreja Universal e o Reino de Deus

Texto de Dudu Lopes.

EXISTEM VALORES positivos que são universais, que não dependem nem do espírito da época, nem do lugar, nem da crença e nem de coisa alguma.

No começo da era cristã o culto a esses valores era chamado de Igreja Universal ou katholikos em grego, daí a expressão "igreja católica" que foi tomada por uma instituição cristã que não é universal.

A Igreja Universal não é uma coleção de valores que DEVE SER aceita por todos e, por isso, é universal; a Igreja Universal é uma coleção de valores que É aceita por todos e, por isso, é universal.

Deus, ou o conjunto de tudo o que é positivo no mundo, pode ter uma expressão personificada ou uma expressão em valores.

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Você pode discutir se Buda ou Maomé são expressões Divinas, mas não pode discutir que a paz é uma expressão Divina, isto é, uma expressão positiva. Você pode discutir se é o Cristianismo ou se é o Islamismo a única religião verdadeira, mas não pode discutir que a liberdade é um valor positivo que todos desejamos em nosso íntimo. Você pode duvidar se Jesus ou Krishna realmente existiram, mas não duvida da existência do frio e do agasalho que elimina o sofrimento.

Cristãos e muçulmanos podem não acreditar em reencarnação, enquanto budistas e hindus acreditam, no entanto todos acreditam no valor de uma morte digna. Hindus preferem não ingerir carne, cristãos comem peixe em reverência a Jesus, mas todos igualmente reconhecem o valor de saciar a fome.

Os adeptos da Igreja Universal podem ser hindus, muçulmanos, cristãos, budistas, taoistas, judeus, ateus, pois a reunião (significado do termo "igreja") em torno de valores positivos universais só é questionada por aqueles que têm um coração cego pela fumaça dos interesses próprios. Aqueles que disfarçam o interesse egoísta em forma religiosa, seja explodindo a si mesmo e a inocentes em nome de Maomé ou tratando o cristianismo como uma franquia de fast food, são os que têm o coração mais cego, ao ponto de traírem os mais elevados valores daqueles que julgam representar.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A Arte de Comer Besteira

Texto de Dudu Lopes.

Leia antes
Como Comer Bem

NÓS VIVEMOS NUMA SOCIEDADE que acha que comer é encher a barriga ou é uma espécie de momento de lazer; comer bem é uma coisa distante e exótica, coisa de natureba neurótico.

O conceito mais próximo de comer bem que é entendido pelas pessoas é a tal da "dieta", que as pessoas definem como uma espécie de tortura por que passam diabéticos, gordos e velhos.

Quando se fala em comer bem, as pessoas (inclusive médicos e nutricionistas) ou associam a expressão ao exotismo natureba e acham ridículo o que é saudável, ou associam à dieta imposta e tem uma reação de repulsa como se comer bem fosse uma espécie de dor de dente.

Aqueles que vêem a arte de comer bem como algo exótico, mantém a vidinha medíocre de sua saúde até serem vencidos pela má nutrição e serem obrigados a entrar em dieta porque se tornaram diabéticos, gordos ou velhos.

Aqueles que vêem a arte de comer bem como uma dieta, quando começam a se alimentar bem, em geral se tornam radicais e alguns beiram a neurose.

A Importância da Besteira

Como eu expliquei neste texto, a gente não precisa se preocupar com nomes de vitaminas e outras substâncias químicas, a gente precisa apenas aprender a identificar comida e besteira.



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