quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O Ângulo Correto

Texto de Dudu Lopes

EXISTEM problemas que podem perdurar durante muitos anos, até durante toda uma vida... e pessoas que sofrem assim passam a vida pulando de uma religião pra outra, de um estilo de vida pra outro, de uma droga (legal ou não) pra outra.

Se você tem um problema assim - seja financeiro, de saúde, familiar ou pessoal, externo ou interno, espiritual ou não - é praticamente certo que você não está olhando o problema pelo ângulo correto e está queimando energia à-toa mudando o tratamento a toda hora e começando do zero.

Identificando O Problema

Mais um ano se passou e seu problema continua aí, fraqueza financeira, ou de saúde ou de personalidade, não importa. O que importa é que se você não consegue resolver o problema, não é que ele não tenha solução, é porque o problema aparente não é o problema real.

Suponha alguém com uma doença fatal, incurável, de que adianta essa pessoa ficar ruminando de um lado para outro à procura de uma cura na medicina ou na religião?

Na minha experiência, nunca vi milagres acontecerem com doenças incuráveis. É sempre assim, a pessoa encontra alguma força em algum lugar em que tenha depositado a sua esperança, melhora durante um tempo, feliz da vida por ter resolvido o problema, e depois sucumbe repentinamente.

Perde um tempo precioso, alegre em ter resolvido algo que não foi resolvido na verdade, empurrando com a barriga a solução para outra vida.

Ainda nesse mesmo exemplo, investigar qual é o problema real seria o melhor caminho. Isso não seria desistir de lutar contra a doença, mas dar à doença o seu verdadeiro papel de indicativo de que algo está errado em você, algo que você não veria como algo errado e sério se não tivesse sintomas lhe indicando o problema.

Síndrome do pânico, falta de oportunidades financeiras, falta de atração física, são outros exemplos, entre vários, de situações onde o tratamento pode não responder por serem apenas indícios (indícios dolorosos, é verdade) de algo errado que provavelmente tem muito pouco ou nenhuma semelhança com seus sintomas.

Uma pessoa com uma doença terminal pode ter que aprender sobre a vida após a morte a partir de sua posição no Plano Físico, ou pode ter que aprender a enxergar o valor das coisas que parecem insignificantes quando temos toda uma vida a nossa disposição. O valor das coisas é relativo e essa relação depende de nós, de nossas vidas... um carro popular velho pode trazer mais felicidade a quem nunca teve um carro do que uma Ferrari traria a quem troca a sua todo ano.

E não é só isso. O problema pode estar no âmbito do oculto. Problemas no corpo astral ou na vida astral podem estar causando os sintomas.

Falta de Energia de Tempo pode estar causando a síndrome do pânico, sem essa energia as situações de risco que ainda não se concretizaram chegam muito perto da pessoa e ela pressente isso com um instinto animal.

Todos estamos rodeados de situações de risco, podemos morrer escorregando no box do banheiro ou no respingo da pia da cozinha. Mas nossas defesas invisíveis tomam as devidas medidas para que nada disso aconteça; mas quando falta energia de tempo, nossas defesas têm pouco tempo para reagir às situações de riscos e a pressão que sofrem invade as emoções conscientes.

Nesse exemplo, é a falta de Energia de Tempo e não o pânico o problema.

Informação É A Chave

Para identificar a natureza real de um problema é necessário informação. Essa informação pode ser encontrada em livros ou com profissionais de várias áreas, mas principalmente é encontrada em nós mesmos, em nossos sonhos, nossas memórias, em nossos instintos e intuições.

A Natureza sempre conspira a nosso favor quando estamos caminhando na direção certa, procurando enxergar as coisas pelo ângulo correto. E a direção certa sempre vai ao encontro da solução do problema real que eliminará ou aliviará consideravelmente os sintomas que se disfarçavam como o problema principal.

Para aprender o correto das coisas a gente freqüentemente precisa ver a vida como um quadro do Escher, e raramente como a planta de um engenheiro.





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