sexta-feira, 29 de junho de 2012

Como é no Plano Astral - 3

Texto de Dudu Lopes

Clique aqui para ler a parte 1 e aqui para ler a parte 2.

NESSA ÚLTIMA parte desse texto sobre como é no Plano Astral vou me prender a certas idiossincrasias da natureza astral, em vez de descrever lugares e coisas, porque dessas descrições já se tem muitas por aí.

No Plano Astral, a gente nunca está sozinho, mesmo quando pensa que está. Pelo menos, a maioria das pessoas vive assim no Plano Astral, acompanhadas de algum ser ou seres cuja presença não é facilmente identificável. Seres sem presença astral, isto é, sem forma e sem impressão, completamente não detectáveis, funcionam como uma espécie de babá contra outros "peixes grandes" igualmente não detectáveis.

Como acontece no Plano Físico em relação ao muito pequeno, no Plano Astral o muito grande nos é invisível.

A Força de Atração

No Plano Astral não existe nada como a força da gravidade, toda atração de algo para algum lugar é feita pela vontade de algum ser poderoso humano ou não que implantou essa atração ali. Por isso, uma rua perfeitamente plana pode requerer um esforço tão grande para ser percorrida como se fosse uma ladeira de quase 90 graus.

Matéria Viva

Toda matéria astral é viva e sente, se emociona e pensa. A complexidade dos sentimentos, emoções e pensamentos depende da evolução e da natureza da matéria astral em questão. Uma cadeira, no Plano Astral, é um ente vivo e, em alguns casos, pode até se comunicar.

Se a matéria usada para criar a cadeira é desenvolvida ela pode até se comportar como um ser humano; se é menos desenvolvida, pode parecer tão inerte como qualquer cadeira seria no Plano Físico.

A matéria astral depende de energia para se manter sólida, ou melhor dizendo, se manter individualizada. Se perde energia começa a se derreter perdendo a individualidade para o ambiente.

O mesmo pode acontecer com o ser humano em alguns casos mais graves de falta de energia após a morte. E, frequentemente, nas relações sexuais, quando os corpos astrais tendem a se liquefazer parcialmente e se misturar uns com os outros.

A Falta de Atenção

Manter a atenção no Plano Astral é muito difícil. Você pode ir da sala até a cozinha, beber um copo de água, e simplesmente não lembrar e nem querer lembrar do percurso entre a sala e o beber a água. Um apagão completo.

Aliás, a atenção no Plano Astral é pra poucos.

Se, no Plano Físico, a gente vive uma vida superficial na maior parte do tempo, no Plano Astral essa superficialidade pode ser considerada uma concentração de monge budista!  No Plano Astral, a maioria de nós vive como completos imbecis, e os mais imbecis são aqueles que acham que não vivem assim, porque a autoconsciência é ainda pior no Plano Astral.

A nossa atenção no Plano Astral é relativa à atenção de uma criança de sete anos no Plano Físico.

Acordados no Físico e no Plano Astral?

As vezes me perguntam, se a gente tem uma vida social no Plano Astral, então, como acontece quando a gente está acordado no Plano Físico?

A gente some do Plano Astral, mas ninguém se dá conta, a falta de atenção é tão grande que ninguém se dá conta de que você sumiu, por quanto tempo e como voltou. Na verdade, as pessoas ignoram completamente que você sumiu! Nesse ponto, nossa atenção no Plano Astral é a de um bebê no Plano Físico.

Para fixarmos alguma coisa no Plano Astral essa coisa tem que ser muito marcante por ser muito agradável ou muito desagradável.

Por essa falta de atenção, fica mais difícil ainda lembrar no Plano Físico das experiências astrais.

Como, no Plano Astral, a gente não enxerga as coisas como elas são mas pela impressão que passam, pode acontecer que um prédio bonito ou uma linda floresta parecerem completamente horrorosos num dado momento. Essa característica astral já foi experimentada muitas vezes por muitas pessoas aqui no Plano Físico.

Pra entender o Plano Astral é necessário sempre levar em conta a falta de atenção generalizada naquele plano.

O Tempo no Plano Astral

A falta de lógica aparente da passagem de tempo no Plano Astral é, ao meu ver, a principal causa da dificuldade em se manter um nível aceitável de atenção no Plano Astral.

O tempo no Plano Astral é sujeito a tantas variações que fica difícil a gente se manter equilibrado nesse caos.

Assim como no Plano Astral as coisas não são reconhecidas pela aparência física e sim pela impressão que passam, no Plano Astral o tempo também não é reconhecido pela passagem linear entre o início de uma ação e o final de uma ação. Nós reconhecemos o tempo no Plano Astral através da impressão que sofremos do ambiente e de outros seres.

Por exemplo, se a impressão de uma casa nos faz experimentá-la como uma casa grande, levaremos mais tempo percorrendo toda a casa do que uma pessoa andando ao nosso lado que a experimenta como uma casa pequena.

Se não houver qualquer impressão o tempo não passa.

Duas pessoas no mesmo ponto sofrendo impressões diferentes podem ter o tempo passando de forma diferente numa mesma ocasião. Para uma, ja está na hora de ir embora enquanto para outra ela mal chegou.

A loucura do Plano Astral

Características assim podem fazer do Plano Astral um hospício de loucos. Por isso, raramente os seres que permitem as viagens astrais deixam as consciências físicas desses viajantes se confrontem com essas idiossincrasias astrais.

Para conhecer essas idiossincrasias é necessário lembrar do Plano Astral, trazendo a consciência astral pra baixo. Levar a consciência física para o Plano Astral numa projeção raramente traz a experiências com essas idiossincrasias e, quando trazem, podem deixar sequelas nada desejáveis.



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Como é no Plano Astral - 2

Texto de Dudu Lopes

Clique aqui para ler a parte 1.

EM RELAÇÃO AO Plano Astral, não se deve confundir analogia com descrição.

Por exemplo, achar que a Física, mesmo a Física Quântica, alcança qualquer realidade, qualquer parte da natureza astral, é sinal de ignorância da realidade astral. O Plano Astral é tão diferente do Plano Físico que as ciências que estudam o Plano Físico nunca vão alcançar aquele plano. A realidade do Plano Físico é baseada em matéria enquanto a realidade astral é baseada em sentimentos, sensações, impressões e sentidos.

Você vai aprender mais sobre o Plano Astral assistindo "O Senhor dos Anéis" ou “Dark City” do que lendo o livro mais técnico possível sobre Física Quântica. A Física Quântica pode servir, algumas vezes, como analogia para conceitos astrais, e só. Porque a Física Quântica segue uma direção que leva a matérias físicas sutis, e o Plano Astral não é uma manifestação de matérias sutis, mas uma manifestação de impressões, muitas delas, nada sutis.

Famosos Quânticos

Tentar entender os planos superiores, a morte ou Deus, pela Física Quântica como alguns simplórios famosos andam fazendo, é tão ingênuo quanto uma criança querer entender Física Quântica brincando com massinha na escola.

Não é à toa que os céticos que creem nas ciências institucionalizadas escarnecem dos esotéricos e espiritualistas que desesperadamente procuram nessas ciências do Plano Físico um reconhecimento de que as realidades ocultas são reais. Esse reconhecimento só vem pela experiência no campo da ciência do Ocultismo e nunca pelo estudo "científico" em campos que nada têm a ver com a natureza oculta ou astral, como é a Física Quântica, por exemplo.

A metodologia de estudo do Ocultismo é tão única quanto a natureza do Plano Astral.

Astrônomo ou Astrólogo?

É muito engraçado, patético até, quando um astrônomo sem o menor conhecimento das leis da Astrologia afirma categoricamente que essa ciência é superstição. Acredito que eles também devem achar engraçado e patético quando leem as baboseiras quânticas de esotéricos e espiritualistas que pululam em best sellers por aí e afirmam que a Física Quântica tem a ver com o "invisível" espiritual ou astral.

Não é fácil apreender a realidade astral, é impossível falar sobre o Plano Astral sem o uso de analogias, mas tomar analogia como descrição da realidade pode atrasar muito o desenvolvimento da memória das experiências no Plano Astral.

O outro problema é desviar a atenção para longe da ciência do Ocultismo, dando a outras ciências, como a Física ou a Astronomia por exemplo, autoridade que não possuem. As ciências institucionalizadas são muito úteis em suas áreas, mas se utilizar dessas ferramentas para se estudar Ocultismo é como usar um martelo para se medir a pressão sanguínea.

Por isso, ao ler o meu texto, ou de qualquer um outro, leve sempre em consideração que você está lendo muito mais analogias do que descrições detalhadas de realidades astrais.



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como é no Plano Astral - 1

Texto de Dudu Lopes

NÃO É FÁCIL, como geralmente nos fazem acreditar, transportar a realidade da natureza astral para ser compreendida pela mente física.

Por exemplo, nós vemos um bule de chá novinho em folha, que acabou de ser comprado; e um outro bule, antigo, herança de família. Enquanto no Plano Físico a aparência física do bule é a principal referência para identificarmos o bule, no Plano Astral o que realmente conta é o sentimento ou sensação que o bule nos passa.

Como, para cada um de nós, o bule desperta um sentimento ou sensação diferente, na hora em que descrevemos o bule, cada um de nós descreve um "bule astral" diferente.

Bagunça e Descrença

É por isso que, em geral, as descrições do Plano Astral são semelhantes apenas quando descritas por membros de um mesmo grupo (espíritas, teosofistas, etc).

É claro que isso gera uma bagunça e uma descrença generalizada. Mas, na minha arrogante opinião, só um verdadeiro pateta acredita em Plano Astral, em relação à existência do Plano Astral ou se nega veementemente ou se busca alguma experiência direta. Crer é pura superstição.

O primeiro passo para uma experiência direta é anotar os próprios sonhos e, junto com ele, ler relatos de experiências de outras pessoas. Sem contar, é claro, praticar técnicas para se lembrar das experiências astrais durante o sono ou levar a consciência física para o corpo astral através de uma projeção astral.

A Importância  da Diversidade

- Mas, para que ler relatos de outras pessoas se cada grupo vê as coisas de uma forma diferente?

Porque em cada área astral você pode se identificar com a descrição que um determinado grupo faz. Enquanto em outra área da vida astral, você pode se identificar com a descrição relatada por outro grupo.

Por exemplo, no Plano Astral, o nada astral pode ser identificado por um grupo como o "mar astral", por outro pode ser identificado como o "espaço astral" . O primeiro grupo chamaria os lugares no nada astral, onde é possível se viver uma vida semelhante à vida humana aqui no Plano Físico, de "ilhas" enquanto o outro grupo chamaria esses lugares de "planetas".

Já me identifiquei com vários grupos diferentes - ocultistas e religiosos - e até com filmes e séries de TV.

Também no estudo do Plano Astral, um certo nível de cultura geral é importante. Porque conhecer conceitos ajuda a entender alguns aspectos do Plano Astral. Por exemplo, não existe energia no Plano Astral, mas o conceito de energia é de grande ajuda para entender aquilo que no Plano Astral alimenta as coisas.

Clique aqui para ler a parte 2.



sexta-feira, 8 de junho de 2012

A ATITUDE MENTAL

Texto de SWAMI TILAK.

É GRANDE A ALEGRIA que sinto ao falar neste lugar!

Como vocês já sabem, eu sou da Índia, país que está muito longe daqui, tem uma cultura muito diferente da cultura de vocês e um modo de vida igualmente diferente; e às vezes o pensamento também parece diferir um pouco.

Sem dúvida, algumas coisas são iguais para todos porque em qualquer parte do mundo o homem é homem. Pode falar este ou aquele idioma, mas no seu íntimo o homem pro­cura o mesmo. Que procura? A felicidade.

O homem não faz nada no mundo sem ter em vista a felicidade. Mas, no mundo, muito poucas pessoas sentem a felicidade em suas vidas. Em geral a pessoa se sente feliz em um dado momento e no momento seguinte se sente um miserável. Então existe a felicidade e também a miséria.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Que é Meditação

Texto de Dudu Lopes

A PALAVRA meditação tem vária acepções, e é usada para traduzir algumas palavras diferentes.

No sentido ocidental, meditação significa ponderar sobre um assunto. Na minha opinião, deveria ter ficado somente com essa acepção original.

Mas com a influência das filosofias orientais, a palavra meditação também começou a ser usada como sinônimo de relaxamento.

No Yoga, a palavra meditação é usada para traduzir duas palavras: dharana ou dhyana.

Dharana significa concentração. Por conta disso, a palavra meditação é muitas vezes usada como sinônimo de concentração.

Dhyana é um estado que se atinge praticando exercícios que incluem dharana (concentração) e pranayama (exercícios com prana ou energia vital, geralmente por respiração). Quando as pessoas em geral dizem que estão meditando quando repetem mantras ou prestam atenção na respiração ou visualizam imagens Divinas, na verdade, estão praticando concentração na perspectiva de atingirem o estado de dhyana.

Não é fácil atingir esse estado. Não saberia nem dizer se os poucos resultados que consegui na prática de concentração podem ser considerados estados de meditação ou dhyana. Provavelmente é apenas um dos muitos estados intermediários entre um estado comum da mente e o estado de dhyana.



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