Texto de Dudu Lopes.
Leia antes:
A Natureza Da Morte - Parte 1
A Natureza Da Morte - Parte 2
A MORTE É UMA ENTIDADE viva. Especificamente, a morte tem, como agentes no Plano Astral, seres que em geral agem em dupla ou em grupo de três ou quatro.
Eles são vistos no Plano Astral em bandos que variam de meia dúzia até 30, mais ou menos. Como são negros e "voam" no Plano Astral são representados por urubus ou corvos pela cultura popular.
Quando se aproximam, de alguma forma a gente tem contato com a morte, seja pela morte de alguém próximo, a morte de um estranho próximo a alguém que conhecemos (como a morte de um parente de um colega de trabalho), ou a morte de um completo estranho (deparar com alguém que tenha morrido na rua, por exemplo).
Quando esses agentes da morte atuam na vida de alguém, a morte pode acontecer, mas não é obrigatório. Tudo depende do estado físico e psicológico.
Esses seres dissolvem a vida na região etérica, a parte invisível do Plano Físico e, por causa disso, no interior ou no exterior do indivíduo, começam a acontecer situações na vida física que levam a morte.
Como agem em dupla, não é anormal acontecer a morte de mais de uma pessoa a nossa volta num período de dias. E é prudente redobrar os cuidados quando nos deparamos com a morte de alguém.
Sobre A Causa Da Morte
Segundo Swami Tilak, ninguém morre sem que seu inconsciente permita. Em última instância, a morte é sempre causada por nós mesmos. A mente humana inconsciente influencia as circunstâncias externas para que aconteça a morte.
É difícil entender isso porque a gente está acostumada a se ver com a mente do corpo físico, que tem horror à morte.
Nós atuamos no dia-a-dia com a superfície de nossa mente que é uma mistura de parte das mentes do corpo físico e do corpo astral, e mais raramente do corpo causal. Abaixo dessa superfície há uma mente profunda também formada pela mente desses três corpos. E essa mente comanda a maior parte de tudo aquilo que achamos que está fora de nosso controle.
Aqueles agentes da morte entram na vida através das profundezas na mente, com a anuência da mente.
Atuar nas partes profundas da mente é uma tarefa difícil e a maior parte das pessoas prefere não se aventurar por esse lado porque é doloroso encarar a responsabilidade de nossas fraquezas, das limitações da própria vida.
Como um avestruz ao contrário, a gente prefere enfiar a cabeça na superfície, vivendo uma vidinha cheia de clichês e desejos que imitamos dos parentes, dos amigos, do que vemos na TV.
Se aprofundar na própria mente é muito chato, a princípio. A independência nos incomoda; ser dependente significa poder culpar a outro ou a outra coisa, a independência só tem a si mesmo como causador dos problemas.
Mas a natureza não se importa com a nossa dependência ou nossa independência, ela age através de seus agentes, e traz a morte em circunstâncias que às vezes nos parece fora de hora ou prematura, mas que são causadas por nós mesmos, nessa ou em outra vida, na hora que nós queremos em nossa parte mais profunda.
3 comentários.
Oi Dudu. Estou conhecendo seu blog agora. Um amigo meu, herói local, ja me indicara em outra ocasião o seu blog mas só agora começo a apreciar estes magnificos textos.
Sou filho de yogues e toda minha vida aprendi sobre misticismo e ocultismo, e gosto muito da simbologia, principalmente do misticismo que provém da arte oriental.
Este ultimo texto contém uma veracidade porque cita a natureza como provedora dos agentes e é interessante pensar no ciclo natural e até que ponto depende de nós mesmos a causa-morte.
De uma olhada no meu flog de yoga para crianças.
Obrigado por seu comentário, que me deixou bastante feliz, particularmente pelo fato de você fazer um trabalho tão importante com crianças.
Seja bem vindo, meu amigo.
E agradeça por mim ao nosso amigo do Herói Local que indicou meu Canto pra alguém de tão boa estirpe. ;)
Um abração,
Dudu.
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